Outro dia uma grande amiga sugeriu a leitura do livro “O segredo da Dinamarca” (ainda não o li). Os dinamarqueses estão entre os povos mais felizes do mundo. Por quê? Entre outras coisas, porque são pessoas que confiam mais umas nas outras.
Já os lusitanos se caracterizam por serem pragmáticos. Desde muito cedo, desbravando o mundo, tiveram contato com outras civilizações. Com a experiência acumulada, em sua visão de mundo, a imaginação e a natureza perderam espaço para o pragmatismo, e assim para a melancolia e a astúcia. Nós, brasileiros, somos em grande parte um produto desta visão.
Em geral o pragmático se guia por uma vida racional e metódica. Busca resultados concretos. Rejeita as ilusões e as utopias.
Mas será que, nas relações humanas, existe a possibilidade de temperarmos esse pragmatismo com o lado bom da cordialidade? Sim, o lado bom, pois cordial é o que vem do coração, e dali podem sair sentimentos bons e ruins.
Perderíamos efetividade sendo cordiais?
S.T.Azevedo
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