A esquina é a mesma onde vi a notícia sobre Tácia, que nunca recebeu uma rosa. Nunca mais soube dela.
A região é agora habitada por famílias sem teto.
Foi ali que, outro dia, parado num sinal de trânsito, observei algumas crianças tomando banho de mangueira. Deviam estar na faixa dos quatro ou cinco anos. O menino que se molhava, nu como veio ao mundo, pulava e brincava como só as crianças sabem fazer.
Posso afirmar com segurança que naquele momento não havia outra pessoa na Terra mais feliz do que ele.
S.T.Azevedo
Gabi, você tem razão. Preservar a criança que fomos é um exercício que deve ser diário. O pequeno Calvin que estava se divertindo naquela esquina ainda não sentiu o peso da responsabilidade, mas espero que ele preserve a alegria de viver.
Provavelmente todos já ouvimos que o bem-estar tem muito a ver com preservar e cultivar a criança que fomos... “Felicidade” nos lembra disso mais uma vez, não é Serjão?