Qualquer que seja o humor do meu menino é só entrar no banho para começar a cantar. Ele certamente puxou ao padrinho. Tenho informações confiáveis de que ele canta no banheiro. Sei inclusive que uma de suas filhas, quando criança, batia na porta do banheiro e gritava: - "Pára, pai!"
Fico feliz em saber que ambos continuam cantando no banheiro sem se preocupar com os críticos. Esse hábito faz muito bem para o espírito (dos cantores, ao menos).
Mas eu estou aqui para falar de duetos. O empurrão veio de um amigo que compartilhou a mais recente obra de um monstro sagrado do rock: David Gilmour, do Pink Floyd. David, agora com 74 anos, gravou uma música com sua filha. O resultado é magnífico, combinando o cantar melancólico do velho roqueiro com a voz suave da filha, trazendo uma delicadeza magistral.
Há outras obras fantásticas. Vou passar por algumas, de forma mais ao menos aleatória.
Gosto muito de Johnny Cash e Fiona Apple cantando "Father and Son", de Cat Stevens, de 1970.
E há a versão de Redemption Song, que Cash faz dueto com Joe Strummer:
Aliás, Cash fez uma série de parcerias, regravando clássicos. Outra versão muito boa com Fiona Apple é a de Bridge Over Troubled Water.
Antes de encerrar, um dueto brasileiro que me agrada muito:
Nando Reis e Ana Cañas em "Pra Você Guardei O Amor", de Nando Reis, 2009.
Quem quiser que cante!
S.T.Azevedo
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