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Domingo é dia de Maracanã

  • Foto do escritor: S. Terra de Azevedo
    S. Terra de Azevedo
  • 20 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

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O casal de mineiros, acompanhados do filho, foi visitar a família no Rio de Janeiro. Para o Seu José, um dos destaques da visita seria a ida ao Maracanã para ver o Mengão. Era época do reinado de Zico e no domingo haveria jogo grande.


O apartamento na Tijuca estava animadíssimo. E se o domingo era dia de jogo, o sábado era dia de praia e todos foram para a Barra. Na volta, um churrasco foi organizado.


Seu José estava ansioso. Flamenguista de Belo Horizonte, não queria perder o jogo e resolveu ir ao Maraca comprar o ingresso antecipadamente. Enquanto a turma preparava o churrasco, saiu com o filho para resolver logo isso.


O estádio estava com pouco movimento, apenas turistas e flanelinhas se movimentavam na área.


A bilheteria estava fechada.


O que fazer?


Um flanelinha que observava o desconsolo do Seu José se aproximou para conversar.


• O senhor está procurando ingressos para o jogo? Essa bilheteria só vai abrir amanhã.

• Pois é - disse Seu José, perdi a viagem.

• Doutor, amanhã a Maraca vai ficar lotado. É arriscado deixar para comprar o ingresso em cima da hora. Se o doutor quiser, deixe o dinheiro comigo. Amanhã eu vou estar por aqui o dia todo. Quando a bilheteria abrir eu compro os ingressos. E tem mais, vou deixar uma vaga reservada para o senhor. É chegar, estacionar e pegar os ingressos comigo.

• Fechado! - Exclamou o Seu José. Tirou do bolso o dinheiro para dois ingressos, mais uma “taxa de estacionamento” e pagou o flanelinha. Tudo combinado!


O churrasco


A compra dos ingressos foi o assunto do churrasco. Onde já se viu dar dinheiro para o flanelinha! É um perigo deixar esses mineirinhos andarem sozinhos pelo Rio. A gozação foi geral.


O pai comentou com o filho: Bom, amanhã a gente vai lá e compra outros ingressos, vai ser o jeito.


Dia do jogo


O Seu José saiu cedo com o filho. Queria ter tempo para comprar outros ingressos na bilheteria, mas não tinha perdido a esperança. Foi até o ponto de encontro e voilà, lá estava o flanelinha com a vaga reservada e os ingressos comprados.


Moral da história


Não pensei em nenhuma moral para esta história, ela apenas foi inspirada num fato verídico.


S.T.Azevedo


 
 
 

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