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A nobreza dos gramados

  • Foto do escritor: S. Terra de Azevedo
    S. Terra de Azevedo
  • 23 de ago. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de jan. de 2021


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Quem passa pelo Cais José Estelita já deve ter observado que as obras do projeto Novo Recife estão avançando. Chamou-me a atenção a iniciativa da empreiteira de preparar a calçada, criar e regar um gramado que está se consolidando em frente à obra. Está ficando bacana.


Mas você sabia que a ideia de criar um gramado na entrada de residências privadas e edificações públicas nasceu nos castelos de aristocratas franceses e ingleses no final da Idade Média? No início da era moderna, esse costume enraizou-se e tornou-se uma marca registrada da nobreza (ver Homo Deus, de Yuval Noah Harari).


Gramados bem cuidados exigem terra e trabalho, principalmente antes de haver cortadores de grama e irrigadores de água automáticos. E, em troca, não produzem nada de valor material. O gramado é, portanto, um sinal inconfundível de status.


Entretanto essa iniciativa não é original. Ela é resultado de uma carga cultural legada por duques europeus e magnatas capitalistas.


Ainda segundo o autor, o motivo para estudar história não é para predizer o futuro, mas sim para se livrar do passado e imaginar destinos alternativos. E quem sabe ter alguma liberdade?


S.T.Azevedo

Créditos: Foto de Achim Bongard no Pexels

 
 
 

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